Estado Cidadão
Você procura por
  • em Publicações
  • em Grupos
  • em Usuários
VOLTAR

Quem irá decidir as eleições será Tite! Duvida?

Quem irá decidir as eleições será Tite! Duvida?
Rafael Cardoso
abr. 25 - 5 min de leitura
000

Quem irá decidir as eleições será Tite! Duvida? Então me explique o porquê da indecisão de todos quanto aos pré-candidatos para a presidência da república ou mesmo para as eleições ao governo do Paraná.

Aliás, igual ao Paraná existem muitos outros Estados que estão nesta mesma situação. A indecisão sobre quem serão os candidatos, efetivamente, para o pleito nas esferas estaduais é comum. Obviamente, a eleição majoritária não ajuda, porque os partidos não conseguem definir seus respectivos candidatos.

Claro que existem candidatos. Bolsonaro é um candidato. Tanto é verdade que ele declarou, principalmente, por conta de sua força de engajamento nas redes sociais faz anos, ser candidato à presidência desde 2016. O candidato, afinal de contas, pré-candidato para ele é só formalidade, está em processo de aglutinação dos grupos simpatizantes de suas ideologias faz tempo.


Resultado de imagem para bolsonarofonte: exame


Outro pré-candidato que se beneficia deste posicionamento é João Amoedo, mas não tem o mesmo apelo de discurso dos inflamados. Amoedo ainda está numa temperatura diferente do Bolsonaro porque sua preocupação é fundamentar a presença do novo Partido Novo. Mas, ainda apresenta falhas graves em alguns quesitos, tal como a comunicação. O Partido Novo, ao invés de se propor também a ter um posicionamento novo de comunicação no cenário político, mas não vejo perspectiva positiva neste aspecto.

Agora, as coligações é que determinarão a força da campanha política que irá, realmente, ser poderosa para a defesa de ideias. E neste aspecto não há novidade a não ser a nebulosidade cada vez mais forte que vigora no contexto da política brasileira.

Quem irá decidir é Tite

Agora é entender que quem pode decidir tudo é ele... Tite. Só falta o cara dizer: — Xá comigo!

Resultado de imagem para titefonte: o dia


A estratégia que a grande maioria dos líderes partidários ou grupos políticos é esconder a escalação de seu time, tal como um técnico de futebol faz mistério em seu time em jogos decisivos. Essa estratégia visa sempre surpreender o adversário do ponto de vista tático para enfrentar a jornada.

E com esta metáfora, que à princípio começou de forma despretensiosa, acaba se tornando uma verdade quando vemos o prazo final para estabelecer formalidade nos nomes para as candidaturas ao poder executivo. O prazo final é 15 de agosto, ou seja, 30 dias antes da final da Copa do Mundo. Neste cenário, até Temer tem chances se levarmos em conta a régua da ignorância sendo usada todos os dias.

Caso o Brasil seja campeão, há forte tendência de Temer ser candidato com o argumento de que é um agente de transformação que resgatou o futebol depois da tragédia de 2014 e o inesquecível 7 a 1. Temer não diz, mas a esperança é a última que morre. No caso dele, não seria morte, mas prisão. Nomes como Geraldo Alkmin (caso não seja envolvido em algum escândalo da Lava Jato), Bolsonaro (pelo vínculo nacionalista), Lula (caso seja absolvido por absolutamente todos os seus crimes, tanto em processo quanto arquivados) e Ciro Gomes (provável desgastado nas eleições por conta da Lava Jato) são nomes que chama atenção neste cenário.

Caso o Brasil saia da Copa do Mundo da Rússia com a amargura de uma derrota ou campanha trágica, novamente, aquilo que representa ruptura poderá ter vantagem. Neste cenário, entendo que os outsiders poderão ter vantagem. Nomes como Joaquim Barbosa, Marina Silva, Flávio Rocha ou algum outro candidato ainda não revelado, tal como João Doria, poderão ser nomes que chamam atenção. 

Mesmo a corrente esquerda está também tentando construir uma coligação que faça mudar o cenário das pré-candidaturas. Isso porque Ciro Gomes está sempre conversando com as lideranças petistas para buscar os votos simpáticos a Lula nas pesquisas eleitorais. Ciro sabe que o tempo de televisão também é bastante importante para criar engajamento em seu nome e lutar por uma vaga no segundo turno.

Portanto, Tite, talvez, solte a escalação no dia 15 de agosto para os candidatos à presidência da União. Espero que ele não seja ousado e coloque atacante demais num país sem defesa nenhuma. Ter um novo 7 a 1 nas eleições deste ano poderá traumatizar o brasileiro, que já anda frustrado com tanta bola nas costas!

Resultado de imagem para bola nas costasfonte: globo esportes

 


Denunciar publicação
    000

    Indicados para você