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Os filhos de Bolsonaro são ponto fundamental na política do Brasil

Os filhos de Bolsonaro são ponto fundamental na política do Brasil
Rafael Cardoso
nov. 23 - 3 min de leitura
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Os filhos de Bolsonaro são hoje grandes protagonistas da política no Brasil. Isso porque é notório e expressiva a influência deles nas escolhas políticas que o pai eleito faz em seu governo de transição.

Os nomes escolhidos para os principais ministérios são escolhidos em consulta direta deles. Bolsonaro, obviamente, demonstra também esse cuidado porque compreende neles o feedback seguro para suas preferências.

A presença discreta de Olavo de Carvalho é um exemplo deste processo. São, à princípio, influências que foram compostas por critérios ideológicos da escola ideológica e filosófica de Olavo de Carvalho, estudadas por Eduardo Bolsonaro, inicialmente, e depois seguido pelos outros políticos da família, que constituem desde a pré-campanha em 2014 para o pleito de 2018.

Os filhos de Bolsonaro são, portanto, os influenciadores de escolhas que fogem do espectro técnico dominado pelo presidente eleito. São eles os auxiliadores capazes de trazer força de escolha diante as escolhas técnicas voltadas às ciências humanas.

E isso não é algo desconhecido pelos eleitores. Mesmo antes da campanha, Olavo de Carvalho já apoiava Bolsonaro. Por que se chocar com a influência do filósofo brasileiro agora?

O ponto atual está diante do futuro ministro da educação. Discussões para lá e para cá, a verdade é que existe um valor inestimável aos filhos de Bolsonaro que nutrirão a escolha oficial: escola sem partido. Sem este projeto valorizado no Ministério da Educação, não há ministro.

A escola sem partido é um projeto bastante batido na campanha eleitoral das eleições 2018, tema norteado de forma polêmica para o combate de aparelhamento das instituições educacionais regidas pelo Estado brasileiro. Claro que há uma intenção bastante pontual, ou seja, o projeto defende que os professores não professorem ideologicamente.

Acontece que este tipo de comportamento na docência se tornou DNA diante a própria formação docente. Desde a bibliografia aplicado nas aulas de cursos de graduação com docência, até as práticas de organização didática no espectro organizacional de um professor em formação. A verdade é que a escola sem partido pode ser um projeto sem força de aplicação.

Claro que politicamente isso faz sentido. No entanto, torna-se inviável a aplicação de uma limitação em caráter de lei ou imposição. O que a escola sem partido deveria focar seria na formação apartidária dos professores enquanto estudantes de graduação. Isso faz sentido diante uma política educacional de longo prazo.

Impor regras dentro de instituições que já estão consolidadas, independente, dos pontos a sofrerem ajustes, a verdade é que o projeto poderá criar um embrólio sem fim.

 

 


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