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Joice Hasselmann quebrou o pau no WhattsApp da galera do PSL

Joice Hasselmann quebrou o pau no WhattsApp da galera do PSL
Rafael Cardoso
dez. 7 - 3 min de leitura
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Joice Hasselmann, deputada federal mais votada pelo estado de São Paulo, quebrou o pau no grupo dos broders do PSL. Agora coleciona mais uma polêmica em meio ao esquenta governo que acontece em Brasília. Resta saber, haverá condições para ela se tornar líder de alguma coisa?

A causa da polêmica foi a disputa pela liderança política

Líderes aglutinam. Líderes são admirados e constroem grupos encantados e fidelizados. Líderes evocam visões holísticas e sustentam seus respectivos pontos de vistas com bom senso e cooperação. Líderes persuadem sem embates exacerbados. Em que momento os líderes descem do salto agulha e ofendem seus preteridos comandados?

Será que não existe certa incoerência quando Joice Hasselmann e Eduardo Bolsonaro disputam no grito a liderança do partido na Câmara dos deputados federais?

Polêmica do WhattsApp

Recentemente, Joice Hasselmann se envolveu num bate-boca (ou seria bate-mensagem) com Eduardo Bolsonaro. O teor da conversa foi divulgado pela Folha de São Paulo.

Segundo os registros das mensagens, dentro de grupo do partido PSL, tanto Joice quanto Eduardo disputam a liderança do partido na Câmara dos Deputados Federais. Certamente, todos que tiveram expressão de votação acabam assumindo certo protagonismo na euforia do período. No entanto, cabe lembrar que são eles os alicerces para o futuro governo de Jair Bolsonaro.

Seria prudente ter este tipo de embate em grupos de mensagens? A questão está além das ofensas dos líderes políticos. O governo futuro precisa de força para atender demandas pouco populares, tal como a reforma de previdência. Como objetivo esclarecido, as discussões se tornam espelho do enfraquecimento partidário dada a vaidade.

Quem é mais vaidoso?

Joice Hasselmann tem o título de candidata mais votada. Eduardo tem o título de ser filho do presidente. Essas legendas, associadas aos futuros deputados, foram usadas pelos próprios antagonistas em meio ao confronto virtual.

As legendas também demonstram a fogueira das vaidades que o partido pode enfrentar durante todo o primeiro ano do governo Bolsonaro. Certamente, tempo previsto pela maioria como período de adaptações. No entanto, caso este embate continue e se prolifere em outras instâncias, será complicada a disseminação de propostas delicadas ainda por vir além da reforma da previdência.


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Resta saber se Joice Hasselman terá maturidade para parar de se envolver em questões polêmicas e começar a desempenhar o papel do político, ou seja, desempenhar o papel da negociação entre os conflitos. Quem poderá perder nesta guerra de egos é justamente aquele que é mais prejudicado, ou seja, o eleitor.

Detalhe: quando me refiro ao termo negociação, não significa compactuar com trocas anti-republicanas, até porque negociar faz parte da vida de todos nós. A relação política com esta palavra, portanto, não pode ter vinculação semântica pejorativa.

Continue esse papo comentando aqui suas considerações. Em breve, teremos a estreia do Blog do Estado Cidadão com a divulgação de notícias ao calor do momento. Até.


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