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Doutrinação política a qual custo?

Doutrinação política a qual custo?
Isabela Falcon Magalhães Cardoso
jul. 4 - 3 min de leitura
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Doutrinação política a qual custo? Recentemente eu terminei de assistir a sétima temporada de American Horror Story (American Horror Story: Cult) e continuo boquiaberta. Medo total!

Apesar de existir uma grande carga na abordagem política, afinal os protagonistas discorrem acerca das mais recentes eleições presidenciais dos Estados Unidos (Trump & Hillary) e desenrolam processos de candidatura, o que mais me chamou a atenção foi a narrativa que enfatiza a “psicologia da obediência” praticada por todos nós, cidadãos.

Até que ponto estamos tão idiotizados que ficamos incapazes de perceber a dominação? O pior é que esses “falsos profetas” já haviam sido denunciados há séculos... Lembrei inclusive do fabuloso livro “Os vendilhões do templo” de Moacyr Scliar com seus objetos de culto, a Igreja em seu auge e o povo amansado fazendo jus ao pão e circo.

Não obstante disso, mantendo meu alicerce ao campo da "fé", as referências no texto de Machado de Assis “A Igreja do Diabo” e na música do Zeca Baleiro "Heavy Metal do Senhor", os papeis de Deus e do Diabo são por vezes equiparados, colocando valores na balança, e olha que nem vou citar a obviedade quase bíblica....

Afinal, o que está acontecendo conosco? Será que chegamos à beira do abismo ou estamos perplexamente paralisados dentro das cavernas, com medo das sombras? A filosofia, onde o exercício do pensamento deveria ser constante, soa insolente.  Sua consumação parece que nem executada é, sendo sucateada ao passar dos anos...

Será que anda faltando leitura? Ou será “o medo, meu amigo e companheiro” sinistro que nos faz com que baixemos a cabeça à espera do golpe fatal? Béé diriam as ovelhas boazinhas!

Francamente, que adiantou cantarmos Pink Floyd se não entendemos que não precisamos ser adestrados? Sim, eu ando de olhos estalados e com o estômago revirado porque “ainda somos os mesmos... ainda somos os mesmos...” e não “sabemos bem aonde vamos chegar, nessa infinita Highway”.

Discursos de violência, medo, distorções de todas as ordens, falso moralismo, mania compulsiva em diminuir o outro ou de enfiar todo mundo em um pote de vidro para “dominar o mundo todas as noites”! Haja cérebro! Socorro!! Tá faltando oxitocina no povo, meu Deus?! 

Não me prendo nas referências, pois o que importa aqui é questionar o grande sanatório geral, em que nos encontramos e continuamos complacentes com tudo, silenciando em pactos absurdos que nos levam à câmera de gás ou presos a uma corda imaginária e doentia.

É muito Charles Manson perdido por aí! 

Acorda gente! Desse pesadelo óbvio, enquanto é tempo de ouvir a própria voz, ao invés das ordens alienadas dos psicopatas de plantão! 

A temporada acabou e eu realmente não pude deixar de expressar o que penso... só falta ser censurada pela mídia em geral.


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