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Cadeia para mais um ex-presidente da América Latina

Cadeia para mais um ex-presidente da América Latina
Rafael Cardoso
set. 18 - 2 min de leitura
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A América Latina, tal como uma novela latina, assiste a uma novela da tragédia argentina. Cristina Kirchner tem prisão decretada por conta do escândalo de corrupção intitulado "cadernos da corrupção".

A sorte (ou azar do povo argentino) é que ela tem imunidade parlamentar como senadora e não poderá ser preso enquanto o Senado dos hermanos não aprovar a medida judicial com dois terços dos integrados deste parlamento.

A natureza de seu poder faz essa realidade ficar distante, pelo menos enquanto ela estiver protegida pelo cargo público. Porém, o fato de ter sua prisão decretada pelo juiz Claudio Bonadio, responsabilizada por chefiar “uma organização criminosa formada por funcionários públicos, que se valendo de meios oficiais (incluindo veículos, equipamentos de telefonia celular, etc.) e comandados por Néstor Carlos Kirchner e Cristina Elisabet Fernández, e do Ministério do Planejamento [chefiado por Julio de Vido], agiu entre os anos 2003 e 2015”.

Kirchner sofreu, recentemente, uma série de diligências realizadas pela polícia argentina para investigar suas casas e resgatar carros luxuosos como provas de corrupção.


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Ela é mais um exemplo da falência que o populismo causou diante uma aparelhada América Latina incentivada, diretamente, pela política governamental que o Brasil teve nos últimos 13 anos. O Brasil, novamente, assumiu certo protagonismo diante uma tendência negativa sobre as políticas mundiais perpetradas também pelos governos da Bolívia, Argentina, Peru e a conhecida Venezuela.

Além das investigações relativas aos governos com o selo "esquerda", hoje há uma preferência contrária associando, até certo ponto de forma injusta, a corrupção em políticas públicas que privilegiam o assistencialismo e ferramentas de socialização pública. Infelizmente, hoje em dia, os governantes que prometeram mais justiça em suas plataformas políticas, tornaram-se os antagonistas de um cenário irresponsável na ética social.

Resta saber deste movimento latino se o povo terá condições de reconstruir países sofridos com a falta de responsabilidade de seus governantes e um reprocesso de politização com mais justiça e igualdade de oportunidades para todos.


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