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5 CONSEQUÊNCIAS DA RESSACA PÓS GREVE DOS CAMINHONEIROS

5 CONSEQUÊNCIAS DA RESSACA PÓS GREVE DOS CAMINHONEIROS
RAFAELA CASTRO
jun. 12 - 4 min de leitura
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5 CONSEQUÊNCIAS DA RESSACA PÓS GREVE DOS CAMINHONEIROS.

A greve dos caminhoneiros deixou clara a tamanha dependência em que a população tem em uma categoria que ora, nada valorizada. Sabemos também, que tal movimento não teve nenhuma tipo de líder político específico, mostrando mais uma vez a inércia política de nossos governantes, o que nos faz refletir que o brasileiro está cansado de esperar apoio e punho firme dos gerenciadores do  país e que mais uma vez nos deixou à Deus dará.

Em apenas 11 dias de paralisação, o suficiente para faltar, além de combustíveis, gás de cozinha, alimentos, rações, remédios, várias indústrias pararam, escolas fechadas, comércios sem vendas e produtores rurais perdendo seus animais. Logo, fazendo  com que a alta dos preços disparassem numa medida descabida, aonde um saco de batata chegou a custar  R$ 500,00, o que fez com que o brasileiro a substituísse em sua mesa por outros alimentos.

A greve dos caminhoneiros, como toda greve indagável, deixou o Brasil com uma amarga ressaca, ressaca essa que vem causando desconforto ainda após paralisação. 

Veremos cinco consequências que a população vem sofrendo:

GREVE DE OUTRAS CATEGORIAS

A paralisação dos caminhoneiros vem encorajando outras categorias a entrarem em greve, entre elas, a indústria petrolífera, que deu inicio à paralisação, porém, teve que retroceder devido às multas diárias exorbitantes impostas pelo governo.

OFERTA DE VAGAS DE EMPREGO DESPENCAM

Devido a lentidão do crescimento econômico, as vagas vão demorar a surgir. No fim do ano, a estimativa da taxa de desemprego segundo o IBGE era de 10,8%, o que se daria em 11,2 milhões de desempregados, mas essa estimativa deverá ser revista, pois hoje há 13,4 milhões de cidadãos sem trabalho no Brasil, o equivalente a 12,9% no índice nacional.

ALTA DA INFLAÇÃO E  MENOR RENDIMENTO DO PIB

A previsão do mercado financeiro para a inflação em 2018 avançou de 3,65%, na semana retrasada, para 3,82% na última semana. Economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para 2018 e passaram a prever uma alta menor do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, os prejuízos foram estimados em pelo menos R$ 75 bilhões em vários setores, revisão do crescimento do PIB para menos de 2% neste ano, subsídios gerando alta de impostos ou da dívida pública, que bateu em 76% do PIB.

PREÇOS AUMENTAM TEMPORARIAMENTE

Os combustíveis ficaram mais caro após a greve, com o desconto dado no valor do diesel, o álcool e a gasolina passaram a ter o preço mais salgado na bomba. O levantamento foi feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e mostrou que em todo o país, na semana passada, o litro da gasolina foi vendido em média por R$ 4,614, R$ 0,18 a mais do que na semana anterior, quando começou a greve dos caminhoneiros. O preço médio do etanol subiu de R$ 2,818 para R$ 2,953 no mesmo período. A pesquisa também mostra uma diferença grande de preço entre os dois combustíveis: R$ 1,66.

RECUO DE INVESTIDORES ESTRANGEIROS

O Brasil perdeu um pouco de sua credibilidade perante os investidores estrangeiros, devido à essa instabilidade que se encontra a economia do país. A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2018, recuou de US$ 75 bilhões para US$ 71 bilhões. Para 2019, a estimativa dos analistas caiu de US$ 80 bilhões para US$ 77 bilhões.

Em suma, conclui-se que, mais uma vez, o cidadão vai arcar com as consequências deixadas pela greve dos caminhoneiros, pois como diz o outro: não tem como cobrir um santo, descobrindo outro.

 

 

 

 

 

 


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