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Estelionato eleitoral do PSL ou do Bolsonaro?

Estelionato eleitoral do PSL ou do Bolsonaro?
Rafael Cardoso
set. 12 - 5 min de leitura
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Estelionato eleitoral é uma prática recorrente na história da república, infelizmente. No entanto, por que isso ainda está acontecendo no Brasil, deixando o cidadão à mercê desta infame quebra de confiança do voto nas eleições 2018?

Bolsonaro prometeu uma série de coisas que hoje parecem enfraquecidas pela memória do brasileiro. Porém, a internet é cartorial sobre registros de compromissos assumidos pelo atual presidente da república.

O maior estelionato eleitoral brasileiro

Afinal de contas, qual foi o maior estelionato eleitoral na política brasileira? Uma profunda investigação histórica poderia dar a resposta com maior assertividade. No entanto, dois eventos são bem explícitos:

  1. Confisco da poupança dos brasileiros por Collor, em 1990;
  2. Aumento da inflação e impostos por Dilma, em 2015.

Fernando Collor de Mello

O primeiro presidente eleito pelo voto depois da ditadura militar, Fernando Collor de Mello, fez aquilo que poderia ser impensado, anunciou o Plano Collor, ou seja, o confisco das poupanças de brasileiros que tinham como saldo a quantia acima de 50 mil cruzados novos.

Collor justificou essa e uma série de outras medidas para frear a galopante inflação herdada dos governos anteriores. Nem precisa dizer que esse foi o primeiro presidente a sofrer impeachment, em 1992. 

Dilma Rousseff

Sentada sobre a bomba-relógio que o legado do governo PT construiu desde o início do petismo no poder majoritário do poder executivo, Dilma surpreendeu em primeiro de janeiro de 2014 aumentando impostos relativos ao consumo de conbustíveis, energia e cosméticos.

Inclusive, Lula admite o estelionato eleitoral de Dilma em entrevista para o jornalista Reinaldo Azevedo quando ainda lotado na Revista Veja.

O aumento abusivo de impostos foi negado em campanha pela presidente do governo em campanha para sua reeleição. Dilma não resolveu a crise com o aumento de impostos e não conseguiu segurar a bomba econômica que explodiu no início do seu segundo mandato. Ela foi a segunda presidente a sofrer impeachment em 2016.

Bolsonaro pode trair a confiança de seu eleitor

Infelizmente, Bolsonaro está sofrendo uma série de revezes relativas a índole de suas recentes decisões.

A falta de transparência sobre o caso Queirós, envolvendo Flávio Bolsonaro, a indicação de Eduardo para a embaixada brasileira nos Estados Unidos e as investigações na suposta rachadinha no gabinete de Carlos são alguns exemplos de decisões estranhas.

Além disso, a dificuldade em deixar clara a sua intenção sobre a indicação de Augusto Aras para a PGR, também demonstra sinuosa perspectiva, principalmente, sobre questões relativas à Lava Jato.

Outro ponto de bastante atenção é o relacionamento do presidente com Sérgio Moro, seu atual ministro da justiça e segurança pública.

As revelações da Vaza Jato

Naturalmente, o desgaste de Sérgio Moro foi um ponto de atenção sobre a sua influência política no Brasil. Aliás, pesquisas de popularidade revelam o ex-juiz da Lava Jato como a maior figura popular do governo de Bolsonaro. 

Mesmo com os ataques de certos meios de comunicação contra Moro, ainda a explorar os criminosos vazamentos da Vaza Jato, o ministro não se abala e demonstra altivez resiliência sobre estes ataques contra sua índole.

Bolsonaro, à princípio, protegeu Moro em sua visão distorcida da realidade  num primeiro momento, mas esta relação ficou estremecida ao presidente usar isso para colocar uma espécie de fucinheira nas ações contra a corrupção dadas por Moro.

Mais um ponto de desconfiança foi a extinção do COAF, órgão fiscalizador de movimentações financeiras, para aliviar o filho Flávio das garras de investigações sobre sua vida financeira na época da ALERJ (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

O Estelionato Eleitoral de Bolsonaro

Ainda está turvo esse processo político. Será que está acontecendo um estelionato eleitoral realizado por Bolsonaro? Será que o PSL está motivando a falta de vontade política sobre uma reforma judicial? Quem está por trás dos afogamentos relativos a CPI da Lava Toga no Senado Federal?

Estas questões são fundamentais para responder a grande questão levantada nesta postagem.

A movimentação institucional do PSL

Na figura do presidente do partido, Luciano Bivar, a mídia política atribui as movimentações de Flávio Bolsonaro para abafar a CPI da Lava Toga, como uma espécie de ajuda para defender os interesses do partido.

O presidente do Senado Federal, Alcolumbre, defende que a CPI da Lava Toga poderia interferir em outro poder republicano. No entanto, essa defesa é vazia porque tira um dos princípios do Senado Federal, ou seja, fiscalizar o poder Judiciário.

Resta saber agora quais serão os desdobramentos políticos que poderão trazer luz a essa questão.

Qual é a sua opinião sobre isso? Você pode opinar com total liberdade. Até breve.


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