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Dias Toffoli surge como o herói brasileiro. Quem diria?

Dias Toffoli surge como o herói brasileiro. Quem diria?
Rafael Cardoso
dez. 19 - 4 min de leitura
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Dias Toffoli derruba liminar do ministro Marco Aurélio de Mello que criaria a instabilidade jurídica de forma generalizada e inconsequente para o Estado brasileiro.

Leia a decisão de Toffoli na íntegra aqui.

Ao fazer uso de seu título hierárquico, Dias Toffoli demonstra que tem grande preocupação com a agenda estabelecida para marcar sua administração neste processo bienal frente ao STF.

Depois de enfrentar rompantes de ministro que vira protagonista de discussão em voo e morador lusitano que vem certa feita fazer um expediente no Brasil, Toffoli precisa lidar com as luxurias de outro egoico ministro, o primo do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

É ego ou golpe?

Carlos Andreazza, analista político do programa 3 em 1 da Jovem Pan aponta que se trata de um golpe por não levar em consideração a lei brasileira, a jurisprudência e o colegiado do plenário principal.

Esse episódio criou uma correria dos advogados representantes de condenados presos em segunda instância. Essa correria tem sentido porque havia a consciência de que essa liminar de Marco Aurélio caísse pela interferência do presidente do STF.

No entanto, o que é bem perceptível está no tempo decorrido para a entrada do pedido de soltura que a defesa jurídica de Lula protocolou. Apenas 48 minutos desde que o despacho do ministro pudesse ser público. Resta saber qual é a fórmula da redação de cem metros rasos.

Ao saber da decisão de Marco Aurélio, a força-tarefa da Lava Jato entrou em ação para mobilizar as pessoas esclarecendo os pontos delicados e as consequências drásticas diante esta decisão jurídica de caráter liminar.

Esqueçam Kéfera! Quem lacrou foi ele - STF!

O STF mais uma vez está lacrando geral! Se você acha que Kéfera tinha lacrado sobre o pequeno padauan no programa da Fátima Bernardes, podem parar de discutir isso.

Certamente, o movimento de Marco Aurélio de Mello, ministro do STF, lacrou violentamente sobre a "bobagem" que aconteceu no programa da Globo. Bobagem porque se comparar as lacrações, o ministro foi bem além do esperado.

Parem de discutir feminismo, pensou, provavelmente, Marco Aurélio de Mello. Agora o que mais está evidente é o jogo de poder sobre as entranhas do Supremo Tribunal Federal. Isso porque a atitude do ministro em questão foi abertamente uma afronta à pauta do presidente do STF. Agora o pau deve estar comendo dentro do gabinete dos ministros.

O herói ressurge para defender a direita!

Se você me contasse, eu não acreditaria ontem o que está acontecendo hoje. Seria impensável. Dias Toffoli derrubando liminar que pudesse tirar Lula da cadeia. O cara que seria temido pela camiseta do PT embaixo da toga, hoje demonstrou que não é bem assim.

Dias Toffoli surge como o salvador da pátria diante uma insegurança jurídica caricata da república de bananeiras que o ministro Mello parece acreditar viver.

Como isso poderia ser previsível? É de doer a boca do estômago de tanto rir. O teatro do absurdo de Ionesco nem seria o exercício de algo que está acontecendo nas principais instituições da sociedade brasileira.

Essa guerra de toga não se trata de opinião sobre determinada relevância diante agenda do STF. Do contrário, isso representa uma irresponsabilidade por parte das pessoas que detém poder e precisam zelar pela justiça como valor fundamental de qualquer sociedade.

Agora é ver para crer o espetáculo do absurdo em capítulos de folhetim. Quem será o próximo a lacrar?

Movimento contra a corrupção correu para frente da PF em Curitiba

Quando houve a divulgação do documento que pudesse soltar Lula, alguns dos protagonistas relevantes para os movimentos de rua entraram em ação. Em Curitiba, Cristiano Roger foi para frente da PF discutir numa live suas impressões e as reflexões sobre o assunto.


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